Soco, soco, chute
 A jogabilidade é, no entanto, a grande estrela do game. Ainda que, atualmente, ela possa ser considerada lenta e superficial, na época ela teve alguns elementos revolucionários ou, pelo menos, muito influentes. Ao contráiro de grande parte dos proto beat’em ups antes de “Double Dragon”, aqui os inimigos resistiam a diversos golpes, criando o conceito de combos. Apertando o botão de soco, o jogador dá dois golpes que preparam para um terceiro que joga o inimigo no chão. Variações desta ideia acompanharam os beat’em ups até o fim do SNES e, de certa forma, até hoje, ainda que em versões muito mais complexas.
 Outra inovação interessante foi a interação com objetos do cenário. Se o jogador visse uma caixa ou um barril, poderia pegá-lo e jogar nos inimigos. Alguns deles vinham armados com porretes e facas, que também podiam ser usados pelo jogador para causar mais dano. Há também um sistema de aprendizado de novos golpes: é possível aprender uma voadora, é possível montar em inimigos caídos e dar uma saraivada de socos e por aí vai.