sábado, 30 de junho de 2012

Kaz Hirai deixa setor de games da Sony um pouco de lado


Kaz Hirai não abandou a Sony: ele continua atuando como presidente da empresa
Kaz Hirai não abandou a Sony: ele continua atuando como presidente da empresa

Em fevereiro deste ano, o ex-chefe da Sony Computer Entertainment America, Kaz Hirai, assumiu como CEO da Sony Corp, cuidando não só da estrutura da empresa como um todo, mas também supervisionando a divisão de games. Agora essa última função foi deixada (um pouco) de lado.
Segundo o site japonês Inside Games e um relatório da própria Sony no site oficial, Hirai deixa o cargo de Diretor Representativo e Conselheiro da SCE para, supostamente, concentrar-se exclusivamente no trabalho de conduzir a “grande Sony”. Ele vai continuar envolvido, em certa medida, nas decisões tomadas na divisão de entretenimento, mas não em tempo integral.
O CEO da Sony Computer Entertainment continua sendo Andrew House, executivo que assumiu o cargo em junho do ano passado. Os novos membros do conselho serão Kazuo Miura, Hiroshi Kawano e Atsushi Morita – sobrinho de Akio Morita, fundador da Sony.
A empresa japonesa não está no seu melhor momento. Suas contas têm estado no vermelho por quatro anos seguidos e, apesar de o próprio Hirai ter dito que a família PlayStation era vital para virar o jogo, o Vita – mais novo membro do clã – não está se saindo muito bem em vendas.

Camilla Luddington é a Lara Croft no novo Tomb Raider

Camilla Luddington

A Eidos acabou com a longa tradição de usar uma atriz real fantasiada de Lara Croft para promover jogos da série Tomb Raider em eventos. Ela decidiu apostar em algo muito mais útil: contratar uma atriz para representar a Lara no novo jogo da série.
A inglesa Camilla Luddington (das séries Californication e True Blood) vai ser, basicamente, a nova Lara Croft no reboot da série Tomb Raider. Ela não só fez a voz, como também a captura de movimentos da personagem. A única coisa dela que não vai aparecer na nova Lara é o rosto.
O que pode parecer um pouco estranho, mas se Camilla não tem problemas com isso, eu também não vou reclamar.

Jogadores brasileiros vão participar do EVO 2012

EVO 2012

Estamos às portas da edição 2012 do EVO 2k,maior torneio de games de luta do mundo. Ele acontece de 6 a 8 de julho, no hotel Ceasar’s Palace, em Las Vegas, e terá 11 brasileiros entre as centenas de competidores buscando a glória, a fama e alguns prêmios em dinheiro.
Com as chaves do campeonato abertas para o público, algumas bandeiras verde-amarelas-azuis-e-brancas podem ser identificadas, como bem avisou o Portal Versus. Trata-se da primeira etapa do torneio, um grande mata-mata com direito a repescagem. Essas primeiras partidas ainda não são transmitidas ao vivo, então pode ser que não vejamos os nossos heróis batalhando pelos streamings da internet. Mas isso não significa que a luta esteja perdida.
O evento é composto por torneios de cinco jogos: Super Street Fighter IV Arcade Edition, Ultimate Marvel Vs. Capcom 3, The King of Fighters XIII, Mortal Kombat e Soul Calibur V, com vários “side tournaments” de jogos menores – como Skullgirls, por exemplo - acontecendo em paralelo. Todos esses campeonatos têm premiações em dinheiro generosas: cada jogador que chegar ao Top 8 de SSF IV, por exemplo, fica US$ 25 mil mais rico.  Não é à toa que temos participantes de todo o mundo e disputas emocionantes.
São estes os brasileiros do EVO 2012:
Vinicius Freire
Jogos: Super Street Fighter IV Arcade Edition
Michael Akira Locke (Pv.comboman70)
Jogos: Super Street Fighter IV Arcade Edition, The King of Fighters XIII, Ultimate Marvel Vs. Capcom 3
Marcus Lima (Mwisk)
Jogos: Super Street Fighter IV Arcade Edition, The King of Fighters XIII, Ultimate Marvel Vs. Capcom 3
Luiz Gargaglione (Lamg)
Jogos: Super Street Fighter IV Arcade Edition, The King of Fighters XIII, Ultimate Marvel Vs. Capcom 3, Mortal Kombat
Pedro Ferraz Alves Filho (Hardc0re)
Jogos: Super Street Fighter IV Arcade Edition, The King of Fighters XIII, Ultimate Marvel Vs. Capcom 3, Street Fighter x Tekken
Alexandre Teoi
Jogos: Super Street Fighter IV Arcade Edition
Frederico Duarte (Fredy)
Jogos: Super Street Fighter IV Arcade Edition, Ultimate Marvel Vs. Capcom 3
Diego Mamani
Jogos: Super Street Fighter IV Arcade Edition
Paulo Sergio Nunes Naressi (Blue Link)
Jogos: Soul Calibur V, The King of Fighters XIII, Ultimate Marvel Vs. Capcom 3
Heitor Augusto Tonon Flores
Jogos: The King of FIghters XIII
Christian Barbosa Silva (Akuma ch)
Jogos: The King of Fighters XIII, Ultimate Marvel Vs. Capcom 3, Street Fighter x Tekken
Conversamos com alguns desses jogadores que vão representar o Brasil no EVO 2012: Pedro Ferraz (Hardc0re), Michael Akira (Comboman70) e Paulo Sergio Nunes Naressi (Blue Link). Pedro e Michael, aliás, vão encarar o torneio de Street Fighter x Tekken juntos, como dupla.
Mas antes, um rápido glossário para ninguém ficar perdido:
Matchup: É a análise da “compatibilidade” entre dois personagens de um jogo de luta. Se alguém diz que o “matchup” de Ryu contra Ken é favorável ao Ryu, por exemplo, significa que ele leva vantagem, por algum motivo, contra o Ken.
Stream: Transmissão ao vivo das partidas via internet.
Safe Jump: Dependendo do jogo, o personagem pode ficar muito vulnerável durante os pulos, dando chance ao rival de acertá-lo sem que ele possa se defender ou esquivar. Um “safe jump” é um pulo executado no tempo certo e com a distância certa, geralmente quando o oponente está caído, medido para que você não leve nenhum contra-ataque e, por outro lado, possa continuar na ofensiva.
Option Select: Comandos que podem ter vários resultados, dependendo do que o seu oponente estiver fazendo. Com Ryu, por exemplo, você pode apertar os dois golpes fracos enquanto está agachado. Isso pode resultar em uma rasteira, interrompendo uma sequência do oponente se ele se mantiver à distância, ou em um agarrão/quebra de agarrão caso ele se aproxime. Cada personagem tem seus próprios “Option Selects” e é preciso bastante treino para usar isso com consistência.

Pedro Ferraz, o “Hardc0re” (© esq.)

Vai jogar de:
Dhalsim (SSFIVAE2012)
Vega ou Hugo (SFxT)
Kula, K’ e EX Kyo (KoF XIII)
Taskmaster, Sentinel e Akuma (UMvC3)
- Você tem algum patrocínio ou está pagando a viagem do bolso? Como surgiu a ideia de participar?
Estou pagando a viagem do bolso. Quando eu assisti ao vivo (pela internet) o EVO 2010, eu prometi para mim mesmo que participaria do evento. Quando vi o EVO 2011, prometi para mim mesmo que a minha participação seria no ano seguinte, pois eu estava em uma fase muito boa no SFIVAE, pegando top 8 na maioria dos campeonatos de que participava. Aí já comecei a planejar e juntar dinheiro para a viagem. Neste ano eu estou mais fraco no SFIV do que estava em 2011 (deve ser a idade começando a pesar hehehe), mas ainda assim estou muito empolgado para esse evento. É a minha primeira vez.
- Como é a preparação para o EVO?
Eu trabalho das 07h até as 17h, então para mim, jogo é só à noite. Desde 3 meses atrás, quando eu fui me preparar de verdade para o EVO, eu havia dividido a minha semana entre: segunda, quartas e sextas para SFxT, terças para UMvC3 e quintas para SFIVAE 2012. Com fins de semana livres para escolher o jogo que eu preferisse (ou simplesmente não jogar). Como eu não tinha tempo de ir em jogatinas, o treino era basicamente “training mode” e partidas online. Coloquei três dias no SF x TK porque era um jogo novo e eu estava empolgado para jogar. Infelizmente, o jogo acabou decepcionando a comunidade, e eu acabei abandonando essa minha agenda. Comecei a focar mais no SFIVAE 2012, que é o jogo no qual acho que tenho mais chance de ir longe, mesmo jogando com um personagem não top. UMvC3 acabei jogando muito pouco, e em SFxT eu praticamente abandonei os treinos.
- Um dos seus adversários em potencial na chave de SSF IV é o Itabashi Zangief (jogador famoso do Japão). Isso preocupa de alguma forma? Tem algum treinamento específico para o caso de cair contra ele?
No geral, a matchup (combinação) de Zangief é boa para o Dhalsim, desde que você não faça nenhuma bobeira, principalmente após a versão Super, com a adição do Ultra 2, que é ótimo contra Zangief. Então eu não estou muito preocupado com isso. Mesmo porque ele está mais próximo de pegar o Snafoo (um dos melhores jogadores de Dhalsim do mundo) do que pegar a mim, e tenho quase certeza de que o Snafoo vai ganhar dele. Estou muito mais preocupado em um dos players desconhecidos da minha chave ser um bom Rufus/Cammy/Viper/Akuma do que com o Itabashi Zangief. Não estou desmerecendo em momento nenhum o jogador, é simplesmente pelo fato de que o matchup dos personagens é favorável a mim. Por exemplo, se for para eu enfrentar algum top player, tenho muito mais chances de ganhar do Dieminion (Guile) e do Mike Ross (Honda) do que do Ricky Ortiz (Rufus) e PR Rog (Balrog). O que não significa que o Dieminion e o Mike Ross sejam, necessariamente, piores jogadores do que o Ricky e o PR.
- Você conhece os outros brasileiros que vão participar do EVO? Já jogou contra eles? Tem algum favorito?
O único conhecido de verdade é o “Comboman70?, que inclusive acabou de ganhar o campeonato TNT no Marvel, além de ser minha dupla no SF x TK. Ele está entre meus favoritos e acredito que ele vai chegar muito longe no Marvel.
- Como você vê o cenário da “Fighting Game Community” no Brasil, em comparação ao exterior? O que falta para chegarmos no patamar deles, em termos de organização de eventos?
Eu sinceramente acredito que, em questão de nível de jogo, temos alguns players que conseguem tranquilamente bater de frente com os tops do mundo. Já tivemos o JS Master [jogador canadense] aqui no Brasil no evento WP Cup, e ele perdeu para o CNB.House e para o CNB.LordxSaka. O Bruno Fighters e CNB.House são jogadores que, na minha opinião, estão no mesmo nível dos melhores do mundo. Inclusive na matchup Dhalsim x Akuma, mesmo comparando com vídeos estrangeiros dos melhores Akumas do mundo, como o Infiltration (Coreia) e o Tokido (Japão), eu consigo perceber que o Bruno Fighters joga MUITO melhor do que eles, pelo menos nessa matchup específica.
Mas o nível geral do Brasil aumentou em muito. Antigamente ninguém fazia um “safe jump”, um “option select”. Hoje em dia até players iniciantes já estão começando a aprender a fazer isso desde o início. Estão estudando os matchups, estão lendo, não simplesmente jogando. Temos um pessoal novo que está começando a jogar muito bem, e já batendo em alguns veteranos. É o caso do Górtico, jogador de Chun-Li.
Infelizmente, faltam bons patrocínios para os jogadores. Eu adoraria que esses jogadores brasileiros citados acima fossem também para a EVO. Eles iriam representar em nível algo muito melhor do que o que eu tenho para apresentar, e possivelmente chegariam no mínimo no top 32.
Nisso ainda estamos engatinhando, embora nossos torneios já tenham uma estrutura muito boa, contando com stream ao vivo na grande maioria dos casos, e com presenças internacionais em alguns (este ano, inclusive, vai ser bem forte nesse quesito, pois é provável que Justin Wong, Mike Ross e Combofiend venham pra cá em alguns torneios). Em termos de organização de torneios, na minha opinião, a única coisa que falta é patrocínio/dinheiro. Pois a estrutura, a experiência, e a força de vontade nós já temos.

Michael Akira, o “Comboman70″ (© Fonte: acervo pessoal)

Vai jogar de:
Zangief (SSFIVAE2012)
Hulk, Sentinel e Haggar (UMvC3)
Zangief e Hugo (SFxT)
Kula, Kyo e Athena / EX Iori (KoF XIII)
Cerebella (no Side Tournament de Skullgirls)
- Você tem algum patrocínio ou está pagando a viagem do bolso? Como surgiu a ideia de participar?
Infelizmente, patrocínio é algo que a comunidade de jogos de luta dificilmente consegue atualmente, mas com o crescimento contínuo da comunidade, espero que isso mude em um futuro breve. Participar do EVO é um sonho de qualquer amante de jogos de luta. A minha história é um pouco complicada, mas resumindo, os meus pais são divorciados e acabei perdendo o contato com o meu pai que estava trabalhando e morando fora do Brasil por anos. Depois de quase 10 anos, com a evolução da internet, consegui encontrá-lo através de algumas pesquisas no Google e marcamos um reencontro. Aproveitei para fazer com que esse reencontro batesse com o EVO, e é o que tenho feito nesses últimos anos. Então eu participo do EVO desde 2010.
- Como é a preparação para o torneio? Você segue algum programa/rotina específica? Qual a sua expectativa?
Só tem dois jogos que eu realmente levo a sério, que são o UMvC3 e SFxT. Sobre tempo de jogo/rotina, na verdade, eu quase não jogo, pois onde eu moro, todos pararam de jogar o UMvC3 ainda em 2011, então acabei tendo que me limitar a acompanhar a cena através de streams. Eu baixo os vídeos e os assisto pelo PSP no meu horário de almoço. Vendo os outros jogadores competindo, eu posso ficar por dentro das estratégias mais fortes e simulá-las usando a opção de gravar e reproduzir que os jogos da Capcom oferecem. Assim eu posso testar os recursos da minha equipe e estudar o que posso fazer para as superar e impedir com que essas estratégias funcionem contra a minha equipe em uma partida. Como consequência disso, passo a maior parte do meu tempo no training mode.
Além disso, a principal e melhor preparação para o EVO é participar de campeonatos nacionais. Esses são os momentos em que eu posso jogar contra os melhores jogadores do país e colocar o meu jogo em dia. Nos dias 16 e 17, por exemplo, teve o Versus Norte, que foi um dia de campeonato, e o dia seguinte foi um churrasco com jogatina entre os competidores do torneio do dia anterior. Essa foi uma ótima oportunidade para jogar contra aqueles que você acaba não enfrentando em um campeonato e conhecer vários estilos de jogo diferentes. Houve um outro campeonato em São Paulo chamado Versus TNT do qual também participei. Com esses dois eventos, eu consegui me atualizar e me preparar para o EVO.
A minha expectativa é vencer, claro. Busco sempre o primeiro lugar e acredito que tenho a capacidade para vencer, mas também reconheço as limitações da minha equipe e entendo o quanto isso pode me impedir de avançar no campeonato. O EVO é um evento que junta os jogadores em um mesmo hotel, facilitando o encontro de jogatinas. Espero poder jogar contra grandes nomes e obter bons resultados para mostrar que o Brasil também possui potencial para competir lá fora.
- Você conhece os outros brasileiros que vão participar do EVO? Já jogou contra eles? Tem algum favorito?
Conheço o Akuma CH, que está aprendendo e evoluindo cada vez mais o seu jogo no Marvel, LAMG, que esteve muito presente nos campeonatos Versus do RJ em 2010, mas não sei como anda por eu ter me ausentado da cena de SFIV pouco após o lançamento do SSFIV. O Hardc0re já é um jogador conhecido de Street Fighter, e que está fazendo dupla comigo no SFxT esse ano. Joguei com o Hardc0re no Versus TNT, e trabalhamos muito bem juntos, espero que consigamos jogar melhor ainda na semana que vem.
- Como você vê o cenário da “Fighting Game Community” no Brasil, em comparação ao exterior? O que falta para chegarmos no patamar deles, em termos de organização de eventos?
O nosso cenário está crescendo cada vez mais e não só em números. Há pessoas tocando projetos para frente como o F.N.F (Friday Night Farofa), que é um campeonato de UMvC3 que rola toda sexta-feira em São Paulo, além de campeonatos constantes organizados pelo Blackrush em São Paulo e Cadu no Rio. Isso sem contar os campeonatos em outras regiões como em Curitiba, Minas Gerais e Macapá. Então os nossos jogadores estão podendo treinar cada vez mais, e isso tem gerado bons resultados.
É claro que estamos bem atrasados se for comparar com os EUA, por exemplo. Lá eles rodam campeonatos diários e têm patrocínio de muitas empresas famosas, alguns patrocinados até pela Capcom. Então enquanto lá os campeonatos podem gerar $10,000.00 por major, aqui temos que juntar o pouquinho que arrecadamos com os campeonatos menores para que possamos investir em um maior pelo menos uma vez por ano, pois eventos de alto nível, como foi a WPCup 2012, são caros demais e não geram lucro para o organizador, muito pelo contrário.
O que está faltando para nós é o apoio de patrocinadores. Temos que ter uma boa divulgação para conquistar o interesse das empresas do Brasil. Precisamos mostrar o quanto essa comunidade é unida e como que os nossos eventos podem ser usados para uma boa divulgação do patrocinador. Algo que espero que seja conquistado com o sucesso do Versus Brazil Tournament 2012 que ocorrerá em Novembro, onde teremos uma presença internacional, a do Justin Wong, que por muitos é considerado o melhor jogador do mundo. Um ótimo lugar para receber os jogadores, equipamentos de qualidade e um documentário que está sendo feito para divulgar o trabalho da comunidade para o mundo. Espero que com isso, as empresas passem a nos visualizar como competidores sérios e tenham vontade de investir nos nossos eventos.

EVO

Como é a preparação para o torneio? Você segue algum programa/rotina específica? Qual a sua expectativa?
Não, eu apenas jogo e treino da mesma maneira como eu sempre faço quando vou jogar um jogo de luta, que é jogar online, em encontros com amigos, ver streams, etc… Minhas expectativas são um pouco diferentes da maioria, eu não almejo pegar posição boa em nenhum dos 6 jogos principais (o único deles que eu realmente treinei pra jogar no EVO foi SCV). Eu estou indo muito mais por alguns jogos dos “side tournaments”.
- Um dos seus adversários em potencial na chave de Soul Calibur V é o Fuudo. Isso preocupa de alguma forma? Tem algum treinamento específico para o caso de cair contra ele?
Eu caí numa das chaves da morte em Soulcalibur, na verdade. O Fuudo é uma das minhas menores preocupações (ele só é preocupante por ser top em Virtua Fighter) numa chave onde está a Kayane, e a minha primeira luta será contra o Malice (que são jogadores top que tem Soulcalibur V como seu jogo principal, e já jogam há um bom tempo a série). Quando acontece de ter chances de eu ter que enfrentar um jogador top em campeonato, se eu já conhecer um pouco sobre ele e souber que personagem ele usa, eu procuro dar uma estudada no matchup antes da partida.
- Você conhece os outros brasileiros que vão participar do EVO? Já jogou contra eles? Tem algum favorito?
Conheço a maioria, inclusive alguns pessoalmente, mas numa cena tão nicho seria mais difícil eu não conhecê-los, hehe. Favorito eu não tenho nenhum, eu só fico feliz de todos os jogos este ano (com exceção talvez do KoF) terem ao menos um brasileiro que joga como um dos seus jogos principais.
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As principais partidas do EVO2k 2012 serão transmitidas ao vivo, pela internet. Veja as informações no site oficialdo evento.




ARG de Watch Dogs vaza e-mails de participantes

Watch Dogs

Watch Dogs é um jogo que se alimenta da nossa paranoia em um mundo hiperconectado. Ele apresenta uma versão levemente alterada da realidade que conhecemos, e diz que podemos ser manipulados para sempre.
Os vídeos que vimos durante e após a E3 levaram a um ARG focado no personagem Joseph Demarco e sua galeria de arte fictícia, a dotconnexion. Hoje a equipe da dotconnexion anunciou a repentina e “ainda inexplicada” morte de Demarco para todos que se registraram para seguir as notícias da empresa. Mas ao mesmo tempo, eles deram aos participantes do “jogo” uma outra razão completamente diferente para ficarem paranóicos.
Para pelo menos mil jogadores, essa mensagem não foi mandada em cópia oculta (BCC). Isso significa que eles puderam ver os nomes e endereços de email de várias outras pessoas que estavam cadastradas. Aparentemente, o erro foi percebido e corrigido à medida em que os pacotes foram sendo enviados, em ordem alfabética, de 500 em 500. Encaminhamentos que recebemos de alguns leitores cujos endereços começavam com “A” e “B” tinham o erro, enquanto outros, que começavam com “I” e “M” não apresentavam o mesmo problema.
Os leitores que nos alertaram ao problema dizem que agora estão presos no inferno do “Responder para Todos”, em “uma longa sequência” de mensagens desagradáveis de estranhos. É um jeito de amarrar o mundo de Watch Dogs com a nossa realidade, mas provavelmente não é o mais agradável deles.
ARG

Sega fecha cinco escritórios na Europa

Sega

A Sega não está no melhor dos seus momentos. Apesar de não ter sido fechada, sua divisão norte-americana teve que sofrer cortes para encarar perdas financeiras e reduzir sua operação para se concentrar em apenas quatro séries principais.
Mesmo assim, outros escritórios da empresa ao redor do mundo não estão tendo a mesma “sorte”. Os seus escritórios da França, Alemanha, Espanha, Benelux e da Austrália – que também é gerenciado pela Sega Europe – serão fechados. O estúdio do Reino Unido, a produtora Creative Assembly e a Sports Interactive não serão afetados, e a distribuição dos games que antes eram de responsabilidade da própria Sega será feita por outras empresas.
Na nota oficial, Jurgen Post, COO da Sega Europe, reiterou o comprometimento da empresa a quatro – e apenas quatro – franquias, como fora anunciado em março: Sonic, Football Manager, Total War e Aliens. Em declaração ao site GamesIndustry, ele disse: “É um foco nessas quatro propriedades intelectuais centrais, e além disso teremos o digital. E digital significa de 50 a 75 lançamentos todo ano, então ainda é um número grande”.
No fim, Post revelou que a Sega está presa no meio da transição entre consoles, mercado digital e dispositivos móveis que tem mudado as coisas em toda a indústria. Apesar de os games terem se tornado mais populares, de várias maneiras eles também se tornaram mais difíceis de fazer. Ele concluiu: “Ainda é um negócio incrível, porque se você combinar tudo, ele é gigante e está crescendo. Mas tivemos que fazer as mudanças que estamos fazendo agora para estarmos mais bem preparados para o futuro”.

Veja novos vídeos do 3DS XL e saiba mais sobre o novo portátil


Nintendo concedeu ao renomado IGN algumas palavrinhas sobre seu recém-anunciado portátil 3DS XL. Segundo a empresa, não foram realizadas mudanças nas telas do aparelho. As saídas de som do 3DS XL têm o mesmo nível de qualidade do 3DS original; os botões da frente, contudo, foram aprimorados: são um pouco maiores, assim como os botões de ombro (L e R). Ainda foi revelado que o portátil ganhará seu próprio Circle Pad Pro, que deverá ser lançado até o final do ano no Japão.

Abaixo você confere vídeos demonstrando o novo modelo, e eu já vou afirmando que ele é mais bonito do que nas imagens de divulgação!





ZombiU: Vídeo mostra mais detalhes da mecânica do game


Ubisoft fez uma apresentação em um evento em Montreal na qual demonstrou o gameZombiU, o primeiro jogo adulto exclusivo para o Nintendo Wii U. A publicação Jeux Online capturou um vídeo de dez minutos, que mostra as mecânicas do título. A apresentação está em francês. Veja:



Exclusivo para Nintendo Wii U, o game deve ser lançado ainda este ano.

Fonte: Omelete

Nove minutos de Batman: Arkham City rodando no Nintendo Wii U


Nintendo ficou em dívida com os jogadores tradicionais quando lançou seu consoleWii. Apesar de ser um sucesso comercial o Wii trouxe pouco,ou nenhum dos jogos que atrairam realmente os gamers de longa data.

Mas para o seu próximo console,o Wii U, parece que a situação irá mudar. E para provar isso, Batman: Arkham City foi um dos primeiros jogos a serem revelados para o novo console da Nintendo, com direito a uma edição especial chamada Armored Edition,que apresentará uma versão melhorada do jogo já lançado para consoles de geração atual.

Então, nove minutos do jogo rodando no Nintendo Wii U pode ser visto no video abaixo:



Fonte: Game Vício

Blu-ray pode ser insuficiente para a próxima geração, afirma Square Enix

Mesmo com uma enorme capacidade de 50 GB, a Square Enix acha que o formato de disco da Sony pode não ser suficiente para armazenar a próxima geração de jogos em um única mídia.

Falando ao RPG Site, o chefe da equipe de tecnologia da Square Enix, Yoshihisa Hashimoto, previu que jogos no nível do vídeo mostrado pela empresa na última E3 como prévia da próxima geração podem ser viáveis em breve, mas talvez não em apenas um disco de Blu-ray.

Agnis Philosophy no PC rodando em uma única GTX 680:



"Pode ser um desafio. Há a possibilidade de que um Blu-ray apenas não seja suficiente. Temos que considerar o mecanismo de compressão de dados com atenção", comentou Hashimoto.

Apesar do demo apresentado na E3 ser pré-renderizado, a Square Enix fez uma versão para rodar em tempo real, que foi mostrada a portas fechadas na E3. Segundo o site, a diferença entre as duas era "impressionantemente" pequena.

"Aquilo é o que esperamos fazer", disse Hashimoto. "Claro, é uma quantidade enorme de informação para ser usada em um jogo, mas acho que o visual e o jeito dele irão se manter. Se tivessemos tempo, poderíamos ter comprimido os dados ainda mais".

"Neste caso, muito poder foi gasto nos gráficos porque queríamos mostrar algo realmente impressionante, visualmente. Para ficar claro, não foi otimizado ainda, então nós podemos otimizar IA, gráficos, animação, áudio -- tudo isso -- para se encaixar".

Hashimoto também comentou sobre o visual mais ocidentalizado do demo, e admitiu que a Square Enix procurou criar algo que agradasse ao público ocidental. Segundo ele, cerca de 1/3 de sua equipe é composto por engenheiros de software estrangeiros e o desenho do padre no vídeo, por exemplo, foi feito pelo mesmo diretor de arte do novo Tomb Raider.

Fonte: Game Vício

Satoru Iwata fala sobre novos modelos do 3DS, acesso ao Miiverse e apoio das Third-Parties


Durante a reunião anual com os acionistas, Satoru Iwata confirmou que a Nintendo não tem planos para lançar novos modelos para o portátil. Ele explica dizendo que isso pode gerar confusão no mercado para os consumidores, podendo comprometer as vendasdevido a grande variedade de opções de modelos. Iwata ainda fala sobre o apoio da empresa com as third-parties em relação ao Wii U. As empresas estão recebendo informações sobre o novo console quase que simultaneamente às equipes de desenvolvimento, com a intenção de garantir que elas possam trabalhar em sintonia com tudo que a Nintendo está desenvolvendo para o Wii U.

Sobre a Nintendo Network e o Miiverse, Iwata diz que não discorda da ideia de um acesso pago à rede através do Wii U e outros dispositivos. Porém, ele sabe que essa não é a melhor opção para aproximar a base já instalada de usuários dos sistemas Nintendo. Um acesso grátis se mostrou uma opção melhor para que as pessoas começassem a utilizar as funcionalidades sociais do Miiverse na Nintendo Network, o que consequentemente pode fazer com que mais consumidores adquiram hardwares da Nintendo.

Mais informações sobre o Wii U serão divulgadas durante o segundo semestre de 2012.

Fonte: Game Vício

Jogos do Wii relançados em HD no Wii U podem superar títulos da atual geração


Um elogio e tanto à capacidade gráfica do Nintendo Wii U foi feito pelo desenvolvedor Manfred Linzner, da Shin'en, que trabalhou em Jett Rockett, jogo de plataforma 3D para WiiWare. Falando para a revista Official Nintendo Magazine, ele começou elogiando a arquitetura amigável do novo console.

O hardware do Wii U possui uma ótima arquitetura, e, o mais importante, é fácil para os desenvolvedores usarem seu poder. Por exemplo, nós temos um jogo de ação pesada com, literalmente, milhares de objetos animados, mas não tivemos qualquer problema renderizando o mundo completo do jogo, duas vezes, para a tela do controle do Wii U, no modo 2-player.

Por fim, ele considera a (muito provável) possibilidade da Nintendo relançar sucessos do Wii em formato HD pro Wii U, e faz um comentário muito positivo sobre o assunto.

Você pode facilmente pegar muitos títulos originais do Wii, feitos pela Nintendo e pela Retro Studios, e relançá-los em HD, e eles podem ser melhores que muitos títulos atuais, tanto no visual quanto na jogabilidade. Acredito que o recurso mais importante no desenvolvimento de games são os desenvolvedores, ao invés de um hardware atual.

É quase certo que a Nintendo relançará muitos sucessos do Wii em HD pro Wii U, e, com alguma sorte, até mesmo títulos famosos de GameCube. Estas palavras animadoras, vindas de um importante desenvolvedor da indústria, reforçam o hype para a chegada do novo console da Nintendo. Quais games de Wii você quer ver em HD no Wii U?

Review: Skyrim - Dawnguard (Xbox 360, PC, PS3)

Dawnguard

Eu não via a hora de jogar Skyrim: Dawnguard. A Bethesda anunciou o DLC como uma espécia de pacote de expansão, uma bela fatia de conteúdo novo para o RPG de esquartejar dragões. E, claro, Skyrim foi um dos melhores jogos de 2011, eu passei cerca de 80 horas explorando seus cenários gigantescos e cheios de segredos. Então, quando eu entrei em Dawnguard, eu esperava muito.
Eu esperava cenários novos e surpreendentes, novas tramas bizarras. Esperava conhecer cidades novas e ser completamente sugado de volta para esse mundo viciante. Mas isso não aconteceu.
Aqui está o que você precisa saber sobre Dawnguard, a expansão que chegou nesta semana para Xbox 360 (e que chega daqui a alguns meses para PC e PlayStation 3): ela acrescenta duas linhas de missões ao jogo, uma para cada uma das duas novas facções que você pode apoiar. Em uma dessas linhas, você se alia a um castelo cheio de vampiros; na outra, tem que caçar e matar esses vampiros. Ambas exigem que você encontre um item mágico ou outro, o que significa que você vai ter que correr pelos mapas através de lugares novos e antigos, repetindo a eterna jornada por cavernas em sua eterna missão para salvar o mundo (de novo).
Dawnguard também enche Skyrim com um monte de outras missões, tarefas e cenários aleatórios. Como um vampiro, eu era constantemente abordado pelos caçadores de vampiros da Dawnguard, que surgiam em todas as cidades que eu visitava, me rastreando como se eu tivesse um iPhone com GPS ligado. Essa capacidade de rastrear vampiros só existe para os NPCs, porque quando você joga como um caçador de Dawnguard, é perseguido por vampiros (alguns dos quais, aparentemente, matam NPCs aleatórios onde quer que você vá).

Dawnguard

Devido à natureza desse DLC (e de Skyrim em si), devo admitir que eu ainda não vi tudo o que ele tem para oferecer. Eu fiz a linha de missões dos vampiros da história principal da expansão e acompanhei algumas de suas novas missões secundárias, mas não vasculhei todas as regiões do jogo em busca de novos conteúdos. Por isso, é bem possível que eu tenha perdido algumas novidades bacanas. Mas o que eu encontrei – e o que você, jogador moderado que não depende de Skyrim para viver, vai encontrar – foi bem decepcionante.
As novas missões são chatas. Além de alguns poucos novos conceitos bacanas – como matar um civil enquanto veste a armadura de um guerreiro de Dawnguard para colocar a OPINIÃO PÚBLICA de Skyrim contra a facção – tudo o que vi era mais do mesmo. Vá até tal lugar, pegue isso, mate aquilo, coloque isso em cima daquilo. Não há nada absurdamente impressionante como, digamos, certa missão no final da linha de quests da Dark Brotherhood no jogo original.
As novas áreas são chatas. Soul Cairn é só um clone cheio de almas de Blackreach. É grande, roxo e completamente vazio. Para finalizar suas missões, você terá que perder muito tempo caminhando por vastas extensões de absoluto nada. Você vai lutar contra um minichefe, andar dez minutos pelo nada, lutar com outro minichefe, andar mais dez minutos pelo nada, e assim por diante. Isso não é divertido, envolvente ou emocionante. Muito menos a parte em que um NPC pede para você caçar dez pedaços de papel. Será isso uma prévia de The Elder Scrolls Online?

Dawnguard

Os novos poderes vampirescos são chatos. Você não pode usar poções ou feitiços enquanto está na forma de Vampiro e, o pior de tudo, você está preso na visão em terceira pessoa. Teleportar-se pelo mapa na forma de um enxame de morcegos e drenar a vida dos inimigos é legal, mas totalmente impraticável na rotina das batalhas. Para usar itens, abrir baús e passar por algumas portas, você terá que voltar à forma humana, o que significa que você terá que esperar por uma longa sequência de animação antes de poder continuar andando. Bem irritante.
Até os bugs são chatos: além de um momento ridículo no início do DLC, os bugs e erros de Dawnguard não conseguiram nem me fazer rir. Na verdade, foi bem sem graça quando meu seguidor desapareceu de repente e eu tive que refazer mais de uma hora de jogo porque eu não conseguia avançar na missão sem ele.
A falta de criatividade de Dawnguard é tanta que fica difícil acreditar que ele tenha sido feito pela mesma equipe de Skyrim. Fãs atentos da Bethesda vão notar que alguns dos novos recursos do jogo foram retirados daquela game jam de Skyrim que Todd Howard apresentou na DICE no início deste ano. Correntezas de água, cavernas escuras e montarias esqueléticas estavam todas lá. Mas tudo isso ainda é muito pouco. A Game Jam, em si, foi mais legal que qualquer momento em Dawnguard.
Se eu tivesse que resumir Dawnguard em duas palavras, eu diria: mais Skyrim. Para muitas pessoas, isso é o suficiente. Se você é uma dessas pessoas, vá em frente, você será feliz com o DLC. Mas se você queria algo especial, algo único, algo que poderia lhe dar os mesmos arrepios que você teve na primeira vez que desbravou as vastidões cheias de neve do RPG da Bethesda, então você pode parar por aqui. Ou pelo menos esperar por Skyrim: Game of the Year Edition (você sabe que ela vem).


Os jogos educacionais de Super Mario que quase ninguém conhece

Mario, o mascote da Nintendo

Como o Mario é um mascote da Nintendo, o bom senso diz que ele só deve aparecer em consoles da empresa japonesa. Mas, como tudo na vida, há exceções.
Com a triste notícia de que a Radical Entertainment está encerrando suas atividades, olhei para trás e lembrei de uma dessas exceções: a colaboração da produtora com a Nintendo que resultou em dois Marios que foram lançados para PC. Caso você seja jovem demais (ou traumatizado demais) para lembrar, recordemos que no começo dos anos 90 houve um boom de jogos educacionais para PC. Grandes desenvolvedoras como a Sierra correram para dominar o que era visto como um mercado promissor, e a tentação era tão grande que até a Nintendo embarcou nessa.
Então foi em 1992 que o mundo recebeu Mario is Missing!, um jogo que misturava a mecânica de plataformas tradicional com “aulas” bem rudimentares na forma de perguntas de múltipla escolha. As crianças controlavam Luigi em suas viagens pelo globo, visitando cidades famosas em uma tentativa de impedir Bowser de… conquistar pontos turísticos para que… ele pudesse comprar secadores de cabelo suficientes para derreter as calotas polares.
Apesar de o jogo ter sido lançado no NES e no SNES, a versão de PC era a principal, e não só tinha mais conteúdo, mas também um visual mais agradável.
Ele teve uma sequência, em 1993, chamada Mario’s Time Machine. Dessa vez era preciso viajar pela história do mundo e, em vez de responder a perguntas básicas sobre as cidades, você devia responder perguntas básicas sobre pessoas e lugares do passado.
Os dois jogos eram, obviamente, terríveis. Eles não eram muito divertidos e nem muito educativos, um problema que games dessa estirpe tinham na época (e continuam tendo). Mas se você quisesse ver Luigi dando lições sobre Sydney ou Mario falando sem parar sobre o século 17 (e ele provavelmente fala mais em Time Machine do que em todos os seus outros jogos juntos), esses eram os jogos perfeitos.
Esses não foram os únicos Marios que saíram para PC – foram só os dois feitos pela Radical. Tivemos alguns outros, como Mario Touch Typing e alguns jogos pré-escolares que são tão absurdamente maravilhosos que vão merecer um artigo próprio em breve.
Mas mais interessante é Mario’s Game Gallery, de 1995, uma coleção de jogos de tabuleiro e cartas com uma “skin” de Mario. Apesar de ser um joguinho esquisito de PC, ele marcou a estreia de Charles Martinet – que dubla o encanador até hoje – no papel do mascote.
Não dá para imaginar que critérios a Nintendo usava para decidir quais dos seus jogos poderiam sair para PC ou não. Os criadores de Doom, por exemplo, começaram suas carreiras criando uma versão perfeita de Super Mario Bros. para computadores, um esforço que foi sumariamente ignorado pela Nintendo. Ainda assim, nada impediu que ela mesma lançasse monstruosidades como essas.
Se Deus escreve certo por linhas tortas, a Nintendo dos anos 90 também escrevia.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Ilustração reúne todos os heróis da série GTA.

Ilustração feita por Patrick Brown.

É muito raro ver os personagens da série Grand Theft Auto interagindo uns com os outros em situações normais. Por isso é bom ver que eles finalmente acharam um tempo para socializar, nem que seja em uma ilustração feita por um fã.
Só imagine o tipo de assunto que deve surgir numa festinha dessas. Quem atropela mais freirinhas na rua? Quantas vezes você ficou preso no cenário? Quem tem a maior ficha na polícia?
E se você está imaginando quem é o sujeito da direita, trata-se do “astro misterioso” do trailer de Grand Theft Auto V. Você consegue identificar todos os personagens da imagem, aliás?
A ilustração foi feita por Patrick Brown, que tem mais obras legais assim em sua galeria do DeviantArt.

Ubisoft pode estar planejando filmes de Splinter Cell e Watch Dogs

Watch Dogs

Logo após surgirem rumores de que a Paramount estaria cogitando fazer um filme baseado em Splinter Cell, agora parece que vários domínios de internet foram registrados para uma versão cinematográfica de Watch Dogs, o docinho de coco da E3 2012.
O site Fusible, que está de olho nesses domínios recém-criados, diz que a Ubisoft registrou Watch-Dogsmovie.com e Watch-Dogsthemovie.com, entre outros. O momento da criação desses domínios e o fato de o jogo (que não chega antes de 2013) ter sido anunciado muito recentemente me fazem acreditar que isso é apenas uma medida preventiva por parte da Ubi, em vez de uma prova de que há planos para uma versão cinematográfica do jogo.
Mas vai chegar o dia em que nós vamos ver, finalmente, o lançamento de um jogo e seu filme respectivo acompanhando a onda, em vez do oposto. Pode ser que isso aconteça com Watch Dogs.
Enquanto isso, no caso Splinter Cell, o site Deadline afirma que a Paramount é a primeira escalada para fazer um filme baseado na franquia, principalmente porque a produtora tem bastante experiência com filmes da marca Tom Clancy.

Como (não) comemorar o aniversário de Mega Man

Mega Man completa 25 anos.

Em 2012 comemoramos os 25 anos de Mega Man. Uma série histórica que, aparentemente, foi abandonada de vez pela Capcom. Mas isso não quer dizer que a empresa japonesa vai deixar o aniversário passar em branco.
Em 19 de setembro será lançada, exclusivamente pela loja online e-Capcom, a “Rock-can Sound E Can”, coletânea de dez discos com as trilhas sonoras de todos os jogos da série clássica – ou seja, do 1 ao 10, pulando as sub-séries X, Zero, Legends ou ZX. A lata musical sai por 14.700 ienes, o equivalente a R$ 372.
Considerando o preço e que, aparentemente, não serão inclusos arranjos especiais das músicas – apenas as versões originais e “remasterizadas” das versões de NES e PlayStation -, esse não parece o jeito mais adequado de comemorar o aniversário de um mascote tão importante.
Ter uma E-Can em tamanho jumbo seja divertido, Capcom, mas você consegue fazer melhor que isso.

Ubisoft adia Far Cry 3 para dezembro

Far Cry 3.

Você vai ter que esperar um pouco mais para viajar no mundo paradisíaco e alucinógeno de Far Cry 3 (PS3, 360, PC), shooter em primeira pessoa da Ubisoft.
Far Cry 3 recebeu bastante destaque durante a conferência da Ubisoft na E3 desse ano. O jogo, originalmente previsto para chegar em 4 e 6 de setembro aos EUA e na Europa, vai ficar para 4 de dezembro e 29 de novembro, respectivamente.

Naruto Ultimate Storm 3 sai em 2013 para PS3 e 360

Naruto Ultimate Storm 3

Assim como a Activision (provavelmente) nunca vai deixar de fazer Call of Duty, o Japão nunca vai deixar de lançar jogos baseados nos seus animes de maior sucesso. Dragon Ball, por exemplo. E Naruto.
Para surpresa de ninguém, a produtora CyberConnect 2 anunciou que está trabalhando no novo jogo da série Ultimate Hero. Ele se chama Naruto Ultimate Storm 3, será lançado para PlayStation 3 e Xbox 360 em 2013 no Japão. Será o quarto jogo da série em cinco anos, desde que ela pulou do PlayStation 2 para a geração atual
No site oficial, a Namco Bandai promete mais história, uma evolução do sistema de luta e outras novidades. Eu não leio Naruto há uns seis anos, então não sei o que seria essa versão dourada do protagonista. Alguém me explica?
Segundo a revista japonesa Shonen Jump, a história da nova versão vai começar durante o arco do ataque da Kyubi. Ela também mostra Naruto, o Terceiro e o Quarto Hokage e o “Homem da Máscara”, que, aparentemente, é Tobi.
A empresa ainda não confirmou um possível lançamento do game nos EUA mas, dada a tradição, ele também deve sair em inglês.

Dreamworks confirma filme baseado em Need for Speed

Need for Speed.

Há alguns meses a EA começou a mostrar interesse em fazer um filme de Need for Speed. Agora parece que o negócio vai acontecer de verdade.
Em nota oficial, o estúdio Dreamworks revelou que comprou os direitos para trabalhar com a franquia de corridas da Electronic Arts. Eis o que eles dizem:
"Os irmãos George e John Gatins desenvolveram uma história original, com George sendo resposável pelo roteiro. O roteiro é baseado na série Need for Speed, mas não baseado em um jogo individual. A EA vai produzir junto com John Gatins e Mark Sourian. Scott Waugh (Ato de Valor) está envolvido com a direção e o projeto está correndo na Dreamworks, com o início da produção previsto para o começo do ano que vem e o lançamento, para 2014."
John Gatins foi o roteirista de Gigantes de Aço.
Se eles ainda estiverem procurando por um título, eu sugiro 2 Need 4 Speed.

Street Fighter III – Fuurinkazan: um curta de animação brasileiro

Ilustração 3D de Victor Hugo.

O ilustrador brasileiro Victor Hugo Queiroz é responsável por algumas artes 3D impressionantes, incluindo versões de personagens de jogos como Street Fighter III e Mega Man Zero. Agora a iniciativa de representar o universo de séries famosas ficou ainda mais séria. Ele gostou tanto da ideia de um Ryuzinho encarando o gigante Hugo (acima), que decidiu fazer um curta de animação baseado na luta.
O filme vai se chamar “Street Fighter III – Fuurinkazan”, e pretende contar a história da última vitória de Ryu no torneio, tema da ilustração anterior. Victor fala mais sobre o projeto:
"A ideia veio de um papo descompromissado com um dos animadores e grande amigo meu, Derek Henriques, que também está cuidado de boa parte da direção. Assim que terminei a ilustra do Ryu VS Hugo, a própria Capcom divulgou a imagem com o titulo de 'Capcom – Pixar Mashup' e daí fez a cabeça borbulhar de ideias.  Eu já tinha um roteiro em mente, que era a luta do Ryu contra o Hugo (segundo a história do SF, Hugo foi o unico a resistir a um Shin Shoryuken), mas achava impossivel, já que eu não sei animar e não tinha nenhuma noção de como funciona 3D para animação. Ao longo do ano passado fui ganhando mais conhecimento sobre essa parte e comecei a amadurecer a ideia."
Além de Derek, Victor conta com a ajuda de mais um animador, mas diz que ainda vai precisar de ajuda na pós-produção, além de máquinas para renderizar o filme. Ele pensa em preparar um teaser trailer até o final de 2012, e a partir daí conseguir patrocínio para o projeto.

Pôster de Street Fighter III – Fuurinkazan

A produção de Fuurinkazan começou no fim do ano passado e, se tudo der certo, o filme sai no fim de 2013. A imagem que você vê acima é o “pôster” do curta.
Vamos ficar de olho e torcer para que o projeto dê certo. Para conhecer mais trabalhos do Victor, acesse o seusite pessoal.

domingo, 24 de junho de 2012

Seu PC provavelmente vai conseguir rodar Dark Souls

Dark Souls.

Então você assinou uma petição e conseguiu o que queria: Dark Souls vai ser lançado para PC. Pode não ser a melhor versão de todos os tempos, mas é limpinho. E está na hora de saber se seu PC vai rodar o novo brinquedinho digital da From Software.
A resposta mais direta possível é: provavelmente sim. As especificações mínimas do jogo não são muito exigentes, então pode ficar tranquilo e se preparar para mais uma longa sessão de Masoquismo. Nosso amigo Mucioli já esta comendo a mão de ansiedade. Afinal, vamos ter conteúdo extra nessa versão.
Mas talvez a pergunta certa seja: VOCÊ está preparado para Dark Souls?
Requisitos do Sistema para Dark Souls:
OS: Windows XP , Windows Vista, Windows 7 ou mais recente
Processador: 2.6 GHz Dual-Core
Memória: 1 GB (XP), 2GB (Vista/7)
Espaço em disco: 4 GB
Placa de vídeo: 512 MB RAM, ATI Radeon 4850 ou melhor, Nvidia GeForce 8800 GT ou melhor
DirectX®: 9.0c
Áudio: Placa de som compatível com Direct Sound

Como os 22 experimentos de Molyneux podem revelar ideias novas para os games

Divulgação

Muitas das convenções que hoje são básicas no cinema, na literatura, na fotografia e outras artes surgiram, ao longo das décadas e dos séculos, a partir de artistas experimentais, independentes. Então virou um senso comum esperar que as próximas grandes inovações nos games também venham de uma cena indie vibrante, e que os games se tornem uma espécie de vanguarda. Enquanto essa cena indie vem prosperando ultimamente, muito por causa da distribuição digital, a discussão sobre vanguarda foi trazida à tona por… sim, Peter Molyneux.
Existem diversos designers trabalhando em jogos pequenos, inovadores, experimentais. Designers que nós poderíamos considerar, coletivamente, de um movimento de vanguarda. A maioria é obscura, assim como muitos dos cineastas experimentais dos anos 60 ainda permanecem obscuros fora de alguns currículos universitários. Os jogos e as artes experimentais não são exatamente os assuntos mais comerciais do mundo.
Mas Molyneux é bastante conhecido, tem uma carreira que inclui Populous, Black and White e Fable, entre outros jogos. E ele chamou atenção o bastante quando anunciou sua saída do Lionhead Studios para formar a start-up 22 Cans (que está contratando).
Essa empresa vai lançar 22 “experimentos” para entender melhor como os jogadores funcionam. O primeiro, Curiosity, chega em breve. Será uma sala virtual com um cubo no centro – os jogadores acertam o cubo, até que ele quebre e revele algo “extraordinário” ao autor da última pancada. A soma de todos os 22 experimentos vai, teoricamente, formar uma montanha de dados que vão indicar como as pessoas realmente lidam com ferramentas sociais, formando a espinha dorsal de um jogo que será lançado dois anos depois.

Peter Molyneux, ex-Lionhead Studios e atual 22Cans (© Renato Bueno/Kotaku Brasil)

Quando eu soube desse conceito, lembrei na hora de Os Simpsons. Isso mesmo. Mais especificamente, o episódio “22 Short Films About Springfield”. E, na verdade, minha intuição estava certa.
Esse episódio não só pega referências explícitas de Pulp Fiction, mas também de um filme independente chamado Thirty Two Short Films About Glenn Gould. Tanto os originais quanto o episódio dos Simpsons dizem que a melhor maneira de entender alguma coisa – um dia, uma pessoa, uma história – é abordá-la de diversos pontos de vista ao mesmo tempo. Uma série de “vinhetas”, diz a ideia, pode dizer mais do que uma análise profunda em linha reta.
Da mesma forma, os 22 experimentos pretendem formar um grande projeto que nos diga mais sobre quem somos e como nos comunicamos. Mais do que um projeto focado e aprofundado. 
As ideias de Molyneux sempre foram cheias de promessas que não necessariamente se concretizavam nos jogos finalizados. Em Black & White, você era um deus que não se sentia tão onipotente assim; Fable sempre prometia uma ampla gama de escolhas, mas acabava sempre ficando entre um dilema binário. A maior expressão das ideias de Molyneux talvez tenham se estabelecido nos jogos em que ele nunca botou a mão: todos aqueles que foram criados na Molydeux Game Jam, uma ideia que nasceu como piada, mas que o próprio Molydeux aprovou. 

Black and White 2, do Lionhead Studios

Os jogos da Jam vieram de ideias tuitadas do Molyneux fake no Twitter, Peter Molydeux. E isso, em vários sentidos, é o melhor sinal de que o mundo dos games nunca esteve tão pronto para receber ideias de fora. Centenas de pessoas desconhecidas, e dispostas a contribuir com algum talento, reuniram-se em diversas cidades durante um fim de semana para criar jogos baseados deliberadamente nas ideias absurdas de uma pessoa que só existe para tirar sarro da indústria de games mainstream.
É claro que nem Molyneux ou Molydeux estão à altura de um Andy Warhol. E qualquer game design que procure fugir dos caminhos batidos desse meio precisa ter menos drogas psicodélicas e orgias do que boa parte da arte dos anos 60. Mas existe esse questionamento fundamental: o que é o nosso meio, por que ele funciona desse jeito, e será que conseguimos desmontá-lo para criar algo novo com seus elementos? 

Kotaku

De certo modo, nós estamos vendo nos games o surgimento de uma variação da velha “vanguarda” – algo mais suave e persuasivo, menos incisivo ou irritado. E isso vem se transmitindo de maneira acessível, “jogável”, com uma velocidade e tanto. Jogos que surgem na Xbox Live, na PlayStation Network, nos portáteis e até mesmo via download para PC estão pulando fora dos gêneros estabelecidos antes mesmo que nós possamos pensar no nome dos novos gêneros.
Como você classifica games como Journey e Flower, que provam que um jogo pode ser limitado aos seus componentes mais básicos, e ainda assim ser belo e relevante? Como descrever Sword and Sworcery? Você pode contar para alguém o que é Minecraft, mas suas palavras não vão conseguir explicar o porquê de o jogo ser tão adorado. Como você explica que Johann Sebastian Joust é um game, mesmo que ele funcione sem uma tela
Onde estamos hoje, na metade de 2012, a linha entre a arte de dentro e a arte de fora vai ficando borrada. Não há dúvidas de que precisamos de toneladas de recursos para fazer o que chamamos de um “jogo mainstream”. E essa indústria mainstream faz o favor de romper os limites de inovação tecnológica. Então, qualquer pessoa que esteja fora desse sistema não terá os milhões de dólares para, por exemplo, melhorar a física de uma grande “engine”. Mas os jogos precisam de participação, e os jogadores têm muito a acrescentar. Nessa era de mods e engines mais baratas e acessíveis, do conteúdo gerado pelo usuário e das redes sociais, o participante tem muito a acrescentar às experiências. 
Para cada jogo que aparece como que do nada, fora do cenário mainstream, uma parte do mainstream muda. Vemos o ápice desse fenômeno (e seu pior lado comercial) na proliferação de jogos de Facebook e aplicativos mobile que são quase idênticos entre si, e naqueles que são plagiados sem pudor. Uma boa ideia se transforma imediatamente numa boa ideia mainstream, se puder ser copiada rápido o suficiente. 

Journey (© PS3)

Outras ideias, porém, demoram um pouco mais para ecoar. O “menos é mais” do multiplayer de Journey, por exemplo: não vai ser a última vez que veremos um barulhinho substituir toda a fala humana. E jogos como Braid e Fez, que intencionalmente usam marcas registradas de alguns gêneros para subverter esses mesmos gêneros, ficam mais populares a cada ano. E não é raro ver um pensador que prefere trabalhar fora do “establishment” conseguindo os recursos para fazer isso dentro da indústria mainstream, e de maneira relevante. O que nos leva de volta a Peter Molyneux. Sejam lá quais forem as 22 coisas que nós iremos aprender sobre como os jogadores se relacionam com o conteúdo, o valor e o próprio ato de jogar um game, podemos esperar que essas ideias serão usadas. Em todos os lugares. Não só nos projetos que a 22 Cans conseguir criar até 2015 e mesmo depois, mas em outros jogos que compartilham o mesmo ecossistema. Se alguém realmente está disposto a pagar US$ 77.000 por um “power up” em Curiosity, todos que fazem jogos vão parar e ouvir. Ideias, boas ou ruins, viajam rapidamente. E depois que elas deixam a Caixa de Pandora, elas não voltam mais. Eu realmente espero que as 22 coisas que nós aprenderemos mostrem o melhor lado da natureza humana, e não o pior. E espero que, no final, elas nos tragam jogos melhores, e não mais lucrativos. Essas vibrações não vão parar no primeiro jogo. Elas nunca param.



Uma imagem bonita até demais de Watch Dogs

Watch Dogs.

A Ubisoft está fazendo mistério em relação ao queridinho da E3, Watch Dogs. Para quais plataformas o jogo vai sair?
Nós sabemos que o PC está garantido (ou não) e que o jogo chega em 2013 (ou não), mas será que o Xbox 360 e o PS3 aguentam tantos detalhes quanto os mostrados na imagem da galeria abaixo? Eu acho que não.
A imagem, que começou a circular na internet nesta sexta-feira (22), contém detalhes muito bonitos e texturas bem feitas demais para nossos velhos e pobres consoles da geração atual. Tudo bem, pode ser que essa seja apenas uma tela de divulgação retocada até o último detalhe e que o jogo realmente chegue para os videogames de hoje. Mas não faz mal se preparar para ver Watch Dogs apenas no “Durango” e no “Orbis” – sejá lá quando eles forem lançados.

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

Todo ano, representantes dos maiores sites de games do mundo se reúnem para indicar os melhores jogos que eles testaram na E3 (ou na semana anterior à E3, em eventos especiais feitos para isso).
Mas há uma condição: de acordo com as regras do prêmio, o jogo precisa poder ser “manipulado em tempo real enquanto roda na sua plataforma nativa” para poder concorrer em uma das grandes categorias. É por isso que jogos como Watch Dogs e Star Wars 1313 não estão por aqui.
A seguir, a lista completa de indicados, com imagens ilustrativas que não representam, necessariamente, os nossos escolhidos. Só não sabemos por que ainda não existe o prêmio de “Melhor Jogo com Arco e Flecha”. Os vencedores serão anunciados em 26 de junho.

Melhor do Show

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Assassin’s Creed III (Ubisoft Montreal/Ubisoft – PC, PS3, Xbox 360)
- Dishonored (Arkane Studios/Bethesda Softworks – PC, PS3, Xbox 360) 
- Halo 4 (343 Industries/Microsoft Studios – Xbox 360)
- The Last of Us (Naughty Dog/SCEA – PlayStation 3)
- Tomb Raider (Crystal Dynamics/Square Enix – PC, PS3, Xbox 360)

Melhor Jogo Original

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Beyond: Two Souls (Quantic Dream/SCEE – PlayStation 3)
- Dishonored (Arkane Studios/Bethesda Softworks – PC, PS3, Xbox 360) 
- Quantum Connundrum (Airtight Game/Square Enix – PC, PS3, Xbox 360)
- The Last of Us (Naughty Dog/SCEA – PlayStation 3)
- Unfinished Swan (Giant Sparrow/SCEA – PlayStation 3)

Melhor Jogo de Console

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Assassin’s Creed III (Ubisoft Montreal/Ubisoft – PS3, Xbox 360)
- Dishonored (Arkane Studios/Bethesda Softworks – PS3, Xbox 360) 
- Halo 4 (343 Industries/Microsoft Studios – Xbox 360)
- The Last of Us (Naughty Dog/SCEA – PlayStation 3)
- Tomb Raider (Crystal Dynamics/Square-Enix – PS3, Xbox 360)

Melhor Jogo Portátil

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Assassin’s Creed III Liberation (Ubisoft Sofia/Ubisoft – PSVita)
- Epic Mickey: Power of Illusion (Dreamrift/Disney Interactive Studios – 3DS) 
- Infinity Blade Dungeons (Epic Games/Epic Games – iOS)
- Luigi’s Mansion: Dark Moon (Next Level Games/Nintendo – 3DS)
- New Super Mario Bros. 2 (Nintendo EAD/Nintendo – 3DS)
- Sound Shapes (Queasy Games/SCEA – PSVita)

Melhor Jogo de PC

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Company of Heroes 2 (Relic/THQ – PC)
- Hawken (Adhesive Games/Meteor Entertainment – PC) 
- PlanetSide 2 (Sony Online Entertainment/Sony Online Entertainment – PC)
- SimCity (Maxis/EA – PC)
- X-Com: Enemy Unknown (Firaxis Games/2K Games – PC)

Melhor Hardware/Periférico

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Astro A50 Wireless Gaming Headset (Astro)
- Rift VR Headset (Palmer Lucky/John Carmack/id Software) 
- Wii U (Nintendo)
- Wonderbook (Sony Computer Entertainment Europe)
- Skylanders: Giants Figures (Toys for Bob/Activision)

Melhor Jogo de Ação

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Borderlands 2 (Gearbox/2K Games – PC, PS3, Xbox 360)
- Call of Duty: Black Ops II (Treyarch/Activision – PC, PS3, Xbox 360) 
- Crysis 3 (Crytek/EA for PC, PS3, Xbox 360)
- Halo 4 (343 Industries/Microsoft Studios – Xbox 360)
- Metal Gear Rising: Revengence (Platinum Games/Kojima Pro/Konami – PS3, Xbox 360)

Melhor Jogo de Ação/Aventura

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Assassin’s Creed III (Ubisoft Montreal/Ubisoft – PC, PS3, Wii U, Xbox 360)
- Beyond: Two Souls (Quantic Dream/SCEE – PlayStation 3) 
- Dishonored (Arkane Studios/Bethesda Softworks – PC, PS3, Xbox 360)
- The Last of Us (Naughty Dog/SCEA – PlayStation 3)
- Tomb Raider (Crystal Dynamics/Square Enix – PC, PS3, Xbox 360)

Melhor RPG

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Kingdom Hearts: Dream Drop Distance (Square Enix/Square Enix – 3DS)
- Ni No Kuni (Level-5/Namco Bandai – PlayStation 3) 
- Persona 4 Golden (Atlus/Atlus – PSVita)
- The Elder Scrolls V: Skyrim – Dawnguard (BGS/Bethesda – PC, PS3, Xbox 360)
- South Park: The Stick of Truth (Obsidian Entertainment/THQ – PC, PS3, Xbox 360)

Melhor Jogo de Luta

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Dead or Alive 5 (Team Ninja/Tecmo Koei – PS3, Xbox 360)
- Injustice: Gods Among Us (NetherRealm Studios/WBIE – PS3, Xbox 360, Wii U)
- Persona 4 Arena (Arc System Works/Atlus – PS3, Xbox 360)
- PlayStation All-Stars: Battle Royale (SuperBot/SCEA – PlayStation 3, PSVita)
- Tekken Tag Tournament 2 (Namco Bandai Games/Namco Bandai Games – PS3, Xbox 360)

Melhor Jogo de Corrida

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- F1 2012 (Codemasters/Codemasters – PC, PS3, Xbox 360)
- Forza Horizon (Playground Games/Turn 10 Studios/Microsoft Studios – Xbox 360)
- LittleBigPlanet Karting (United Front Games/Media Molecule/SCEA – PS3)
- Need for Speed Most Wanted (Criterion Games/EA – PC, PS3, Xbox 360)
- Sonic & All Stars Racing Transformed (Sumo/Sega – PC, PS3, Xbox 360, PS Vita, 3DS)

Melhor Jogo de Esporte

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- FIFA Soccer 13 (EA Canada/EA Sports – PC, PS3, Xbox 360)
- Madden NFL 13 (EA Tiburon/EA Sports – PS3, Xbox 360)
- NBA 2K13 (Visual Concepts/2K Sports – PS3, Xbox 360)
- NHL 13 (EA Canada/EA Sports – PC, PS3, Xbox 360)
- Pro Evolution Soccer 2013 (PES Productions/Konami – PC, PS3, Wii, Xbox 360, 3DS)

Melhor Jogo de Estratégia 

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Company of Heroes 2 (Relic/THQ – PC)
- End of Nations (Petroglyph Games/Trion Worlds – PC)
- SimCity (Maxis/EA – PC)
- Pikmin 3 (Nintendo EAD/Nintendo – Wii U)
- XCOM: Enemy Unknown (Firaxis Games/2K Games – PC, PS3, Xbox 360)

Melhor Jogo Social/Casual

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- Dance Central 3 (Harmonix/Microsoft Studios – Xbox 360)
- Game & Wario (working title) (Intelligent Systems/Nintendo – Wii U)
- Lego Batman 2: DC Super Heroes (TT/WBIE – PC, PS3, PSVita, X360, Wii, 3DS)
- Nintendoland (Nintendo/Nintendo – Wii U)
- Rock Band Blitz (Harmonix – PlayStation 3, Xbox 360)

Melhor Jogo de Simulação de Movimentos

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Dance Central 3 (Harmonix/Microsoft Studios – Xbox 360)
- Fable: The Journey (Lionhead/Microsoft Studios – Xbox 360)
- Game & Wario (working title) (Intelligent Systems/Nintendo – Wii U)
- Just Dance 4 (Ubisoft/Ubisoft for PS3, Xbox 360, Wii, – Wii U)
- Wii Fit U (Nintendo/Nintendo – Wii U)
- Wonderbook: Books of Spells (London Studio/SCEE – PlayStation 3)

Melhor Multiplayer Online

Chegou a hora de escolher os melhores jogos da E3 2012 - 1 (© Divulgação)

- Borderlands 2 (Gearbox/2K Games – PC, PS3, Xbox 360)
- Call of Duty: Black Ops II (Treyarch/Activision – PC, PS3, Xbox 360)
- Halo 4 (343 Industries/Microsoft Studios – Xbox 360)
- Need for Speed Most Wanted (Criterion/EA – PC, PS3, PSVita, Xbox 360)
- PlanetSide 2 (Sony Online Entertainment/Sony Online Entertainment – PC)

Melhor Jogo de Download

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- Hell Yeah! Wrath of the Dead Rabbit (Arkedo Studio/Sega – PC, PS3, Xbox 360)
- Quantum Conundrum (Airtight Games/Square Enix – PC, PS3, Xbox 360)
- Retro City Rampage (VBlank Entertainment – PC, PS3, PSVita, Xbox 360, Wii)
- The Cave (Double Fine/Sega – PC, PS3, Xbox 360)
- Unfinished Swan (Giant Sparrow/SCEA – PlayStation 3)