terça-feira, 22 de outubro de 2013

Madden NFL 25: um touchdown na simulação

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Vinte cinco anos de alegrias, derrapadas, críticas e um bom trabalho, chegamos a mais uma versão do futebol americano para videogame. Independentemente do longo caminho, que merece discussões, agora é hora de comemorar as duas décadas e meia da franquia Madden nos consoles. A nova edição do game traz poucas mudanças quando comparada à anterior, como já era de se esperar por conta da nova geração batendo na porta. Porém, algumas novidades deixaram a série mais legal e muito mais desafiadora, principalmente para quem gosta de simulação.

Bons gráficos, menu confuso
Não há discussão. Quando o assunto é parte gráfica, Madden NFL 25 dispensa comentários, deixando os outros jogos da própria franquia para trás. Uma pena que isso não seja aproveitado em outras partes do game, como nas CGs, que são bem legais, mas depois de poucas horas já estão gravadas na mente dos jogadores. Lembrando que isso é apenas um detalhe e não interfere no jogo em si. Mas seria legal que houvesse um cuidado maior nesta área, algo que a Electronic Arts poderia aprender um pouco com sua principal concorrente nos jogos de esportes, a 2K Sports.
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Já os menus foram totalmente reformulados e lembram muito a dash do Xbox 360. Ficou muito bonito e diferente, mas também muito confuso, principalmente para os novatos. Mesmo você jogando no Xbox, vai sentir um pouco de dificuldade em achar alguns modos de jogo logo de cara. Mas, eu garanto, depois você se acostuma. Uma coisa que eu gostei demais foram as telas de loading, que mostra imagens dos jogos anteriores da série e com algumas curiosidades sobre elas. Os antigos fãs vão gostar.

Trombadas
Quando falamos de jogabilidade no universo do futebol americano dos games, automaticamente fazemos referência à física de contato e, como já era esperado, ela melhorou. Com a chegada da segunda geração da Infinity Engine, isso já era possível de se acreditar e, aqui, ponto para a Eletronic Arts.
O sistema de impacto está muito mais parecido com o real e os big hits menos grosseiros como nas versões anteriores. Para um jogo que bebe do conceito de contato, a empresa vem caminhando bem neste quesito.
Outro fator que melhorou bastante foi a forma pela qual o jogador que tem a bola consegue se desvencilhar da marcação adversária. Agora ele consegue evitar a marcação, deixando o game mais parecido com o que encontramos na realidade. Isto já existia nas versões anteriores, mas nunca foi bem implantado. Desta vez, está mais fácil realizar e perceber as ações. Acredite se quiser, até mesmo aqueles pulos que os running backs dão quando o time está muito perto de marcar um touchdown são possíveis agora.
Se por um lado ficou mais fácil correr com a bola, pelo outro, defender ficou mais difícil. O adversário não terá mais aquela vida fácil de chegar perto do concorrente e derrubá-lo automaticamente. Terá que usar alguns comandos para ter sucesso nas jogadas defensivas.
Se você estiver com muitas dúvidas, o jogo traz um bom tutorial jogável, que ainda dá, como prêmio, cartas para serem utilizadas no UT. O grande ponto de discussão é saber se esta física será aproveitada na nova geração. Se sim, ótimo, meio caminho andado para continuarmos evoluindo neste aspecto.

Vida longa ao quarterback
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Agora você tem mais liberdade para criar uma verdadeira estratégia de ataque. O option drill e o triple option drill vão fazer com que o seu adversário fique totalmente perdido na hora de marcar as jogadas de ataque. Agora você tem mais liberdade para criar uma verdadeira estratégia de ataque. O option drill e o triple option drill vão fazer com que o seu adversário fique totalmente perdido na hora de marcar as jogadas de ataque. Option drill – Correr com o quarterback: o jogador pode escolher entre correr com a bola ou passar para o corredor, algo muito comum na NFL. Nos jogos antigos, isso não era possível. Com isso, você poderá surpreender o adversário. Triple option drill – Esta ação parte da mesma premissa que a option drill, só que além do running back, também é possível passar para um full back, tornando a estratégia de ataque mais difícil de ser descoberta.
Também há uma novidade nos lançamentos de bola do quarterback, que agora podem ser definidos em dois tipos: mais fortes e rasantes ou mais longos e que flutuam no ar. Cada um com sua particularidade, prós e contras.
A consistência online do jogo não é segredo para ninguém. Minha dúvida era se seríamos prejudicados pelo delay ao executar a option drill e triple option drill.

Nada se cria, tudo se copia
Madden Share é algo que os fãs estavam esperando havia alguns anos, mas que finalmente dá as caras na franquia, mesmo já tendo sido utilizada nos jogos de futebol americano universitário. Eu, particularmente, estava doido para ver o funcionamento do modo. Por meio dele, é possível compartilhar jogadores, livros de jogadas e até mesmo elencos atualizados.
Se refletirmos, a produtora foi muito esperta. Tirou de suas costas uma pressão de lançar updates e deixou na mão dos fãs que, geralmente, têm muito mais carinho em realizar atualizações. O fato é que em muitas pesquisas realizadas desde o lançamento do jogo, a maioria delas coloca o compartilhamento de elencos como o mais utilizado entre os fãs. Vale lembrar que a 2K Sports também já trazia este modo em seus games, como o MLB The Show.
Para terminar, algo que estava demorando para aparecer. Os famosos cenários históricos estão em Madden NFL 25 para alegria dos saudosistas de plantão. Afinal, quem não queria jogar uma partida com o grande John Madden?

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